Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2008
Carta aberta do Pedro Gadanho, publicada no Público e em diversos blogues - via
o despropósito.
"Um país de patos bravos"
Num momento em que Portugal se procura relançar como West Coast, o último pequeno escândalo que envolve o nosso PM é apenas patético. Para além da eventual ilegalidade dos actos praticados, o que aqui se joga é a imagem de uma cultura nacional. Trata-se dessa cultura bacoca e mal-formada que tarda ainda a revogar um Decreto-Lei, o famigerado 73/73, que simplesmente devolverá a competência de projecto àqueles com quem sempre deveria ter estado. Trata-se da cultura que durante algumas gerações premiou a chico-esperteza e a saloiice. Se, num contexto de mudança, os erros de juventude fossem realmente para se corrigir, se esta cultura fosse mesmo para superar, esperar-se-ia que Sócrates aproveitasse esta tragicomédia para fazer o mea culpa e procurar mudar a paisagem. Quando envereda por desculpas esfarrapadas, quando afirma a sua autoria dos projectos agora vindos a lume, o PM esquece o essencial: são aquelas imagens e aqueles crimes estéticos contra a paisagem que é preciso combater. Lançar uma West Coast cujo PM se declara ufano autor de tais projectos é um contra-senso de marketing político.
Pedro Gadanho, arquitecto"
Carta aberta a Pedro Gadanho" -
Aspirina Light[no english translation]
De Anónimo a 11 de Fevereiro de 2008 às 23:58
Ao que parece:
é mais grave dizer-se engenheiro
(sendo-se apenas engenheiro técnico).
Do que exercer (desqualificadamente)
a profissão.
Um país de curandeiros.
Porque se me faço passar por médico vou preso.
Se receito chás mais baratos que os quimicos e já agora umas rezas (pode ser). O que acontesse ... nada?
Enfim...
Resta-nos fazer nem sabemos bem o quê, para inverter o cada vez mais triste caminho que o país atravessa.
Fica o abraço ao Pedro Gadanho, professor de outros tempos, pela sempre presente acutilância e inconformismo.
Agradeço a referência ao Aspirina, no entanto aproveito para esclarecer que a minha pequena paródia pretende ser vista mais como um complemento ao texto escrito por Pedro Gadanho do que propriamente como critica ao mesmo.
bem hajam!
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